A produção de soja, por exemplo, se multiplicou quatro vezes, saindo de 26 milhões de toneladas para as 113 milhões de toneladas da última safra. As exportações cresceram até o país se tornar o maior exportador do grão e a soja o principal produto de toda a pauta de exportação brasileira. O mesmo movimento se verificou no milho, algodão, dentre vários outros. Com o crescimento da produção, juntos cresceram os mercados de insumos e toda uma cadeia de serviços, processamento e logística da produção.
As grandes culturas agrícolas, com exceção da pecuária, estariam arrecadando R$ 35 bilhões em ICMS e R$ 40 bilhões em impostos federais no último ano.
Mato Grosso, um dos maiores exportadores de bens primários, tem no agronegócio 51% da arrecadação de ICMS e 50% do seu PIB.
A cadeia produtiva da soja movimenta US$ 70 bilhões/ano no Brasil assim distribuídos:
11% antes da porteira (com aquisição de insumos);
26% dentro da porteira (na produção)
63% com beneficiamento (logística, comércio e exportações)
Produção (Safra 2015/2016)
1º EUA (103 mi / ton);
2º Brasil (96,9 mi/ton);
3º Argentina (57 mi/ton).
A soja é o principal produto exportado pelo Brasil. A cada 100 dólares exportados, 14 são de soja.
O Brasil industrializa 42% da soja produzida e exporta mais de 70%, considerando o equivalente grão exportado em derivados (farelo e óleo) sendo a metade em grão.
Ranking das exportações brasileiras (Fonte Secex / Mdic)
- Soja – 14,6% (US$ 27,958 mi)
- Materiais de transporte e componentes – 10,4% (US$ 19,905 mi)
- Minérios metalúrgicos – 8,9% (US$ 16.963 mi)
- Petróleo e derivados do petróleo – 8,6% (US$ 16.519 mi)
- Carnes – 7,5% (US$ 14.392 mi)
- Produtos das indústrias químicas – 7% (US$ 13.449 mi)
- Açúcar e álcool – 4,45% (US$ 8.521 mi)
- Papel e celulose – 4% (US$ 7,622 mi)
- Máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos – 3,9% (US$ 7,395 mi)
